Quando o homem aprender a respeitar o menor ser da Criação,seja animal ou Vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a Amar seu Semelhante (Albert Schweitzer-Nobel-1952)
sexta-feira, 12 de abril de 2013
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Elias Layon
No início dos anos 1980, o Dr. José Campomizzi Filho, de saudosa memória, membro ilustríssimo de nossa respeitável Academia Marianense de Letras, promotor durante longos anos em Ubá e, mais tarde, procurador de justiça em Belo Horizonte, com larga experiência na área jurídica, preconizava entre os jovens, com muito saber, a criação de presídios modelos. Estes presídios seriam implantados na área perimetral dos municípios, feito espécie de fazenda agrícola com anexos de cursos profissionalizantes de marcenaria, construção civil, artesanato e outros. O presidiário teria, ali, ao seu dispor, orientação civil, moral e religiosa, assistência à saúde, psicólogos, dentistas e devolveria à sociedade, em troca, devidamente remunerado, evitando a ociosidade, o seu trabalho nas lavouras, criação de animais e oficinas gerando produtos e alimentos que seriam revertidos para o próprio presídio, asilos, creches, escolas públicas e hospitais da cidade.
Hoje, mais do que nunca, se faz necessário a implantação desse tipo de penitenciária. E vejam que isso não é nada utópico. O famoso cartunista mineiro de Caratinga, Ziraldo, há alguns anos atrás, sugeria à prefeitura do Rio de Janeiro plantar flores, ajardinando suas favelas no intuito de fazer que seus moradores contatassem o belo para que, de certa forma, se humanizassem mais. Seria a recuperação humana do indivíduo no relacionamento com a beleza. O grande escritor russo, Fiódor Dostoiévisky, já previa e asseverava que somente “o belo salvará a humanidade”. De certa maneira, esse preceito se estenderia para os presídios rurais. O preso em, constante harmonia com a natureza, seria abrandado em sua índole e formação violenta. Aliás, ninguém nasce totalmente violento. Na realidade, o criminoso é produto de nosso próprio descaso e descuido na condução moral educacional e psíquica de sua personalidade.
A palavra “prisão” não é uma palavra difícil de ser entendida: é um lugar onde sua liberdade, seus movimentos e seu acesso a basicamente tudo é restrito, em geral como uma punição por ter cometido um crime. Mas, para quem já foi condenado, uma prisão é muito mais do que isso: é um lugar onde dignidade, privacidade e controle são entregues aos guardas e administradores da prisão, onde isolamento e tédio podem deixar alguém louco e onde a mais simples das necessidades parece um luxo.
Nos Estados Unidos, onde mais de dois milhões de pessoas estão em presídios e mais de 400 mil trabalham neles, as prisões são grandes negócios, pois muitas são privatizadas e feitas modelo.
Poderia se conceber o mesmo em Mariana , privatizando blocos do presídio ou, até mesmo, fazendo parceria com a prefeitura de Ouro Preto na criação de uma penitenciária em comum.
No Brasil, já é realidade em alguns municípios as APACs (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados), que funcionam no desenvolvimento das atividades dos recuperandos. Esse método é hoje acolhido internacionalmente e tem sido reconhecido como eficaz na recuperação de condenados.
Comecem imaginando uma penitenciária que não tenha guardas. Pensem nos próprios presos tomando conta das instalações, de forma absolutamente ordeira! Tentem conceber que as chaves das celas fiquem permanentemente em poder dos próprios presos – que sejam eles a abrir e fechar as portas de forma absolutamente responsável. Pois é. Essa prisão modelo APAC existe e funciona em Itaúna, Minas Gerais, não muito longe daqui, e já existem outras pelo Brasil.
Alguma coisa precisa ser feita em Mariana. O que não podemos mais é conviver com essa penitenciária que temos, construída no seio da cidade.
É vergonhoso e inadmissível que a primeira cidade e capital de Minas tenha uma cadeia dessa natureza, que não recupera absolutamente ninguém. Houve aqui uma tentativa de humanizar nosso presídio ao tempo do competente delegado Dr. Welington Petrillo, filho de Mariana, que formou, em sua época, psicólogos, assistência médica e oficinas de trabalho, nessa mesma cadeia que possuímos .
Os presos tinham comemoração de natal e alguns, até, podiam trabalhar fora. Mas, infelizmente, não houve continuidade e hoje essa penitenciária é uma nódoa em nossa cidade na atual situação em que se encontra, inclusive, de descaso humano para com os presidiários.
É preciso que o corpo judicial de Mariana, promotores, juízes, oficiais de justiça, advogados, polícia militar e municipal, legislativo e a comunidade se mobilizem para criarmos uma penitenciária digna.
Mariana tem uma arrecadação milionária e, segundo a Wikipedia da internet, é a cidade do interior de Minas que mais crescerá nos próximos 20 anos. Nós precisamos ver uma boa destinação dessa verba. O atual prefeito, Celso Cota, há que se condoer e agir de forma rápida nesse sentido. Ele que possui na criação da eficaz Guarda Municipal gratificante retorno para a sociedade e para si mesmo, certamente saberá acolher os velhos e sábios conselhos do Dr. José Campomizzi Filho na implementação de uma penitenciária exemplar para nossa cidade, devolvendo dignidade e verdadeira chance de recuperação aos presidiários.
Hoje, mais do que nunca, se faz necessário a implantação desse tipo de penitenciária. E vejam que isso não é nada utópico. O famoso cartunista mineiro de Caratinga, Ziraldo, há alguns anos atrás, sugeria à prefeitura do Rio de Janeiro plantar flores, ajardinando suas favelas no intuito de fazer que seus moradores contatassem o belo para que, de certa forma, se humanizassem mais. Seria a recuperação humana do indivíduo no relacionamento com a beleza. O grande escritor russo, Fiódor Dostoiévisky, já previa e asseverava que somente “o belo salvará a humanidade”. De certa maneira, esse preceito se estenderia para os presídios rurais. O preso em, constante harmonia com a natureza, seria abrandado em sua índole e formação violenta. Aliás, ninguém nasce totalmente violento. Na realidade, o criminoso é produto de nosso próprio descaso e descuido na condução moral educacional e psíquica de sua personalidade.
A palavra “prisão” não é uma palavra difícil de ser entendida: é um lugar onde sua liberdade, seus movimentos e seu acesso a basicamente tudo é restrito, em geral como uma punição por ter cometido um crime. Mas, para quem já foi condenado, uma prisão é muito mais do que isso: é um lugar onde dignidade, privacidade e controle são entregues aos guardas e administradores da prisão, onde isolamento e tédio podem deixar alguém louco e onde a mais simples das necessidades parece um luxo.
Nos Estados Unidos, onde mais de dois milhões de pessoas estão em presídios e mais de 400 mil trabalham neles, as prisões são grandes negócios, pois muitas são privatizadas e feitas modelo.
Poderia se conceber o mesmo em Mariana , privatizando blocos do presídio ou, até mesmo, fazendo parceria com a prefeitura de Ouro Preto na criação de uma penitenciária em comum.
No Brasil, já é realidade em alguns municípios as APACs (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados), que funcionam no desenvolvimento das atividades dos recuperandos. Esse método é hoje acolhido internacionalmente e tem sido reconhecido como eficaz na recuperação de condenados.
Comecem imaginando uma penitenciária que não tenha guardas. Pensem nos próprios presos tomando conta das instalações, de forma absolutamente ordeira! Tentem conceber que as chaves das celas fiquem permanentemente em poder dos próprios presos – que sejam eles a abrir e fechar as portas de forma absolutamente responsável. Pois é. Essa prisão modelo APAC existe e funciona em Itaúna, Minas Gerais, não muito longe daqui, e já existem outras pelo Brasil.
Alguma coisa precisa ser feita em Mariana. O que não podemos mais é conviver com essa penitenciária que temos, construída no seio da cidade.
É vergonhoso e inadmissível que a primeira cidade e capital de Minas tenha uma cadeia dessa natureza, que não recupera absolutamente ninguém. Houve aqui uma tentativa de humanizar nosso presídio ao tempo do competente delegado Dr. Welington Petrillo, filho de Mariana, que formou, em sua época, psicólogos, assistência médica e oficinas de trabalho, nessa mesma cadeia que possuímos .
Os presos tinham comemoração de natal e alguns, até, podiam trabalhar fora. Mas, infelizmente, não houve continuidade e hoje essa penitenciária é uma nódoa em nossa cidade na atual situação em que se encontra, inclusive, de descaso humano para com os presidiários.
É preciso que o corpo judicial de Mariana, promotores, juízes, oficiais de justiça, advogados, polícia militar e municipal, legislativo e a comunidade se mobilizem para criarmos uma penitenciária digna.
Mariana tem uma arrecadação milionária e, segundo a Wikipedia da internet, é a cidade do interior de Minas que mais crescerá nos próximos 20 anos. Nós precisamos ver uma boa destinação dessa verba. O atual prefeito, Celso Cota, há que se condoer e agir de forma rápida nesse sentido. Ele que possui na criação da eficaz Guarda Municipal gratificante retorno para a sociedade e para si mesmo, certamente saberá acolher os velhos e sábios conselhos do Dr. José Campomizzi Filho na implementação de uma penitenciária exemplar para nossa cidade, devolvendo dignidade e verdadeira chance de recuperação aos presidiários.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
LEIA ISTO. QUE VERGONHA...
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quarta-feira, 3 de abril de 2013
ISSO QUE É UM LAUDO PERICIAL... PRECISO E EFICAZ!
Em SAPUPEMAÇU, cidade no interior do Piauí, o delegado registrava a queixa de uma moça que se dizia deflorada pelo namorado.
Na ausência de médico na cidade, pediu um laudo, por escrito, a uma parteira afamada da região para anexar ao processo. Eis o laudo proferido pela profissional: "Eu , MARINIVALDA DAS DORES, parteira oficial do destrito de SAPUPEMAÇU, declaro para o bem do meu ofício que, examinando os baixos fudetórios de Maria das Mercedis, constatei manchas arrôxicadas na altura da críca, e tambem falta de couro de inocência na bastiana da xana, que pela minha experiência foi capada fora por supapo de rola ou solavanco de pica . É verdade e dou fé." |
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