O Movimento Socialista Pan-helénico (Pasok), de Georges Papandreou, alcançou uma maioria absoluta nas eleições legislativas antecipadas de 4 de novembro de 2009. Exímios gastadores e especialistas em programas de "distribuição de renda" mas cronicamente incapazes de fazer a geração de renda e o crescimento da riqueza que disbarata mais rápido do que gasta, um sistema que mais uma vez na história das nações, levou a Gracia a bancarrota.
A Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida.Nesse período, os gastos públicos foram às alturas e os salários do funcionalismo praticamente dobraram. Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelo gastos a receita era atingida pela alta evasão de impostos, prática generalizada no país.
A Grécia estava completamente despreparada quando chegou a crise global de crédito. O déficit no orçamento, ou seja, a diferença entre o que o país gasta e o que arrecada, foi, em 2009, de 13,6% do PIB, um dos índices mais altos da Europa e quatro vezes acima do tamanho permitido pelas regras da chamada zona do euro.
Sua dívida está em torno de 300 bilhões de euros (o equivalente a US$ 400 bilhões ou R$ 700 bilhões). O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos.
Essa situação é particularmente preocupante, porque a Grécia depende de novos empréstimos para refinanciar mais de 50 bilhões de euros em dívidas neste ano.
Nós seguimos no mesmo caminho com políticas públicas irresponsáveis de gastança geral, na elogiada "distribuição de renda", a criação de bolsas famílias e vales para tudo e incapacidade de criar riqueza com a mesma velocidade que os políticos gastam e roubam a mão larga e irresponsável. Nossa política educacional se fundamenta na facilitação de acesso em vez de preparar melhor os egressos das piores escolas públicas da história deste país. Até porque cotas apenas beneficiam menos de um por cento dos estudantes, os beneficiados pela burla das exigência em nome do populismo. Os 99% que não entram nas faculdades continuarão a estarem mau preparados pela nação para terem uma vida melhor, para serem empreendedores, em gerar rende e empregos para os outros.
Seguem na mesma rota os socialistas em Portugal e na Espanha. Sendo o Socialismo um meio de gastar recursosnão gerados e não um meio de produção, um meio melhor de criar riqueza, a sua história se repete sempre onde passa. Promessas fáceis, ilusões vendidas, garantias de riquezas retiradas dos que as possuem, para finalmente levar os países a ruína e absurdamente endividados, com dívidas que não acabam mais de crescer e levar o mesmo a miséria crônica pelo período curto de leis e privilégios enormes criados para os não geradores de renda.
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