“Quando a pessoa só acredita naquilo que ela pensa, não escuta nem aceita o outro e não dá valor a opinião do outro já é um transtorno obsessivo compulsivo. Então, isso faz a própria pessoa e os outros sofrerem. É um comportamento doentio, no qual o mundo gira apenas em torno do futebol e de determinado time”, explica o psicólogo, comparando o fanatismo pelo futebol ao de religião e política.
O comportamento exagerado pelo esporte também pode trazer um transtorno sociopático, pois acaba se afastando da realidade e da sociedade por acreditar que apenas suas ideias são corretas. “A pessoa pode até tentar frear a obsessão, mas não consegue por ter a convicção de que está certo. O fanático acredita apenas no que ele pensa e tenta fazer com que os demais também acredite nas ideias dele”, reforça o especialista.
O comportamento exagerado pelo esporte também pode trazer um transtorno sociopático, pois acaba se afastando da realidade e da sociedade por acreditar que apenas suas ideias são corretas. “A pessoa pode até tentar frear a obsessão, mas não consegue por ter a convicção de que está certo. O fanático acredita apenas no que ele pensa e tenta fazer com que os demais também acredite nas ideias dele”, reforça o especialista.
José Araújo lembra que outra característica do fanático é não aceitar uma derrota, por exemplo. “As pessoas que têm esse comportamento nunca aceitam que o time dele perdeu porque jogou mal, por exemplo. Essa ‘culpa’ dói muito, então, ele prefere justificar jogando a culpa em outro fator como dizer que o juiz roubou para o adversário ou que fulano estava machucado”, esclarece o psicólogo, acrescentando que o pior acontece quando a pessoa se torna inconveniente por querer dominar o ‘seu’ assunto como o único da roda de conversa.
O tratamento para este comportamento obsessivo compulsivo ou sociopático deve ser realizado por meio de terapia medicamentosa e psicoterápica, mas preferencialmente, aliando os dois. “Como ele desenvolve um comportamento irracional, não gosta que ninguém contrarie o pensamento e a fantasia dele. Então, este transtorno de caráter deve ser tratado com a união de terapia com medicamento”, conclui o psicanalista José Araújo.
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