Não, este texto não é sobre sobre 007, muito menos sobre o Miss Universo. Hoje abrindo a categoria sobre Música do Iluminador, mais precisamente com a missão de mudar a realidade musical que se instaurou no nosso país onde o sinônimo de música popular está sendo traduzido como sendo baixa qualidade, o que infelizmente é verdade, venho trazer este grupo que ao meu ver revolucionou o conceito da união da música clássica com a música moderna. Bond é um grupo musical formado por quatro mulheres que são muito mais que rostinhos bonitos no mundo da fama. Elas possuem um grande talento aliado à uma criatividade e originalidade de fazer versões com um fundo erudito que me fez repensar meus conhecimentos musicais (caso não saibam eu também sou músico). Assim farei dessa nova categoria uma crítica tanto teórica quanto cultural.
O grupo é um quarteto de cordas que fundiu os acordes tradicionais da música clássica com batidas de música eletrônica criando um novo estilo que batizaram de "classical crossover music". Assim conseguiram unir de modo espetacular clássicos de Vivaldi, Tchaikovski, Bach e Brahms com as batidas de house, trance, passando pelo tango e até as batidas de tambores africanos como fizeram em uma parceria com o Safri Duo. E não pára por aí. O grupo simplesmente não coloca batidas em músicas já compostas pelos maestros eruditos, mas também criam suas próprias versões delas misturando passagens de outras músicas do mesmo gênero em uma só criando uma sinfonia original sem perder o brilho da composição clássica.
Aplaudidas desde a Orquestra Filarmônica de Londres até o grande maestro Andre Rieu as Bond Girls tiveram seu reconhecimento no mundo da música, afinal, não é qualquer um que consegue compor coisas desse tipo:
Explosive
- http://www.youtube.com/watch?v=E37-D7B0Wa8
Victory
- http://www.youtube.com/watch?v=EzjVfLFv5X4&feature=related
Allegreto
- http://www.youtube.com/watch?v=L8jbdLiU8po
Viva
- http://www.youtube.com/watch?v=0DYzAtGT1II
Agora me digam, se você mostrasse isso para o povo brasileiro como um todo, o que eles prefiririam: os funks da vida, os Joãos do Morro ou Mozart e Bond? O problema como já disse aqui não é a pessoa gostar de um certo ritmo, mas só gostar daquilo, e geralmente isso ocorre por pura ignorância uma vez que não conhecem os outros gêneros. Eu por exemplo tenho meu gosto musical pautado na união da música clássica com a música eletrônica passando pelo metal sinfônico e o rock como um todo, entretanto também ouço outros ritmos desde que tenham um conteúdo. Já o nosso Brasil vai do pagode ao funk e do funk ao pagode. No máximo varia para uma swingueira, mas sempre volta ao mau gosto, afinal, tudo o que é apelativo e feito para o povo o povo gosta, porque desde o tempo da ditadura a cultura como um todo foi banida do Brasil.
Infelizmente o que surgiu após a tentativa de criar uma cultura crítica com o rock dos anos 80 foi substituído pelo funk e pelo pagode que antes sendo româtico passou a ser apelativo de modo a provar que nossa cultura musical popular está morta porque estamos criando uma geração que só ouve o que existe de baixa qualidade e pior, o mercado exige a criação desse tipo musical onde a mídia influencia este tipo de cultura desse modo tirando a capacidade cultural crítica do nosso povo. Com essa falta de crítica para aceitar outros gêneros simplesmente o Brasil não é um pólo tão interessante para a vinda de grupos musicais como esse, afinal o Brasil nunca terá consciência desse tipo de cultura, pois do modo como estamos nunca sairemos desse raio musical do mau gosto.
Entretanto as meninas continuam fazendo sucesso no mundo sendo reconhecidas cada vez mais no mundo musical. O que prova a qualidade delas é a própria qualificação delas, visto que todas são graduadas em músicas atestando que o som que fazem realmente é profissional tendo uma qualidade incontestável. Quarteto tem a clássica composição de três violinos e um violoncelo. A violinista Tania Davis (primeira da esquerda para a direita) é bacharel em música pelo Consevatório de Sydney, sua cidade natal, e pós-graduada em música pela London's Guildhall School of Music and Drama. A também violinista Haylie Ecker (segunda no mesmo sentido), também australiana nascida na cidade em Perth, é graduada e pós-graduada nas mesmas escolas de Tania. A terceira violinista, Eos Chater (terceira em igual sentido), é natural de Cardiff, País de Gales, com formação musical pelo Royal College of Music de Londres. E finalmente Gay-Yee Westerhoff (a última e única morena da banda) que é violoncelista, é de Yorkshire, Inglaterra, com graduação pelo Trinity College of Music.
Fora essa bagagem de conhecimento elas lançaram 5 álbuns e um DVD e são consideradas um dos maiores grupos do gênero no mundo, afinal, não é qualquer um que consegue unir a tradição erudita da música clássica com as modernas batidas da música eletrônica criando um estilo totalmente novo e fascinante. Por isso volto a dizer que o grupo é muito mais do que quatro mulheres belas. São quatro mulheres belas que conseguiram unir a magia da música clássica com a modernidade da música eletrônica provando que elas tem mais que talento e criatividade, elas sabem o que é a essência da música trasportando-a para as partituras e os instrumentos. Elas são as Bond Girls.
Retirado de: O Iluminador
O grupo é um quarteto de cordas que fundiu os acordes tradicionais da música clássica com batidas de música eletrônica criando um novo estilo que batizaram de "classical crossover music". Assim conseguiram unir de modo espetacular clássicos de Vivaldi, Tchaikovski, Bach e Brahms com as batidas de house, trance, passando pelo tango e até as batidas de tambores africanos como fizeram em uma parceria com o Safri Duo. E não pára por aí. O grupo simplesmente não coloca batidas em músicas já compostas pelos maestros eruditos, mas também criam suas próprias versões delas misturando passagens de outras músicas do mesmo gênero em uma só criando uma sinfonia original sem perder o brilho da composição clássica.
Aplaudidas desde a Orquestra Filarmônica de Londres até o grande maestro Andre Rieu as Bond Girls tiveram seu reconhecimento no mundo da música, afinal, não é qualquer um que consegue compor coisas desse tipo:
Explosive
- http://www.youtube.com/watch?v=E37-D7B0Wa8
Victory
- http://www.youtube.com/watch?v=EzjVfLFv5X4&feature=related
Allegreto
- http://www.youtube.com/watch?v=L8jbdLiU8po
Viva
- http://www.youtube.com/watch?v=0DYzAtGT1II
Agora me digam, se você mostrasse isso para o povo brasileiro como um todo, o que eles prefiririam: os funks da vida, os Joãos do Morro ou Mozart e Bond? O problema como já disse aqui não é a pessoa gostar de um certo ritmo, mas só gostar daquilo, e geralmente isso ocorre por pura ignorância uma vez que não conhecem os outros gêneros. Eu por exemplo tenho meu gosto musical pautado na união da música clássica com a música eletrônica passando pelo metal sinfônico e o rock como um todo, entretanto também ouço outros ritmos desde que tenham um conteúdo. Já o nosso Brasil vai do pagode ao funk e do funk ao pagode. No máximo varia para uma swingueira, mas sempre volta ao mau gosto, afinal, tudo o que é apelativo e feito para o povo o povo gosta, porque desde o tempo da ditadura a cultura como um todo foi banida do Brasil.
Infelizmente o que surgiu após a tentativa de criar uma cultura crítica com o rock dos anos 80 foi substituído pelo funk e pelo pagode que antes sendo româtico passou a ser apelativo de modo a provar que nossa cultura musical popular está morta porque estamos criando uma geração que só ouve o que existe de baixa qualidade e pior, o mercado exige a criação desse tipo musical onde a mídia influencia este tipo de cultura desse modo tirando a capacidade cultural crítica do nosso povo. Com essa falta de crítica para aceitar outros gêneros simplesmente o Brasil não é um pólo tão interessante para a vinda de grupos musicais como esse, afinal o Brasil nunca terá consciência desse tipo de cultura, pois do modo como estamos nunca sairemos desse raio musical do mau gosto.
Entretanto as meninas continuam fazendo sucesso no mundo sendo reconhecidas cada vez mais no mundo musical. O que prova a qualidade delas é a própria qualificação delas, visto que todas são graduadas em músicas atestando que o som que fazem realmente é profissional tendo uma qualidade incontestável. Quarteto tem a clássica composição de três violinos e um violoncelo. A violinista Tania Davis (primeira da esquerda para a direita) é bacharel em música pelo Consevatório de Sydney, sua cidade natal, e pós-graduada em música pela London's Guildhall School of Music and Drama. A também violinista Haylie Ecker (segunda no mesmo sentido), também australiana nascida na cidade em Perth, é graduada e pós-graduada nas mesmas escolas de Tania. A terceira violinista, Eos Chater (terceira em igual sentido), é natural de Cardiff, País de Gales, com formação musical pelo Royal College of Music de Londres. E finalmente Gay-Yee Westerhoff (a última e única morena da banda) que é violoncelista, é de Yorkshire, Inglaterra, com graduação pelo Trinity College of Music.
Fora essa bagagem de conhecimento elas lançaram 5 álbuns e um DVD e são consideradas um dos maiores grupos do gênero no mundo, afinal, não é qualquer um que consegue unir a tradição erudita da música clássica com as modernas batidas da música eletrônica criando um estilo totalmente novo e fascinante. Por isso volto a dizer que o grupo é muito mais do que quatro mulheres belas. São quatro mulheres belas que conseguiram unir a magia da música clássica com a modernidade da música eletrônica provando que elas tem mais que talento e criatividade, elas sabem o que é a essência da música trasportando-a para as partituras e os instrumentos. Elas são as Bond Girls.
Retirado de: O Iluminador
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