Stephen Hawking afirma: "não há nenhum Deus" e “milagres não são compatíveis com a ciência”
HISTORY1 de Outubro de 2014 | 11h15
Assertivo, como de costume, o famoso físico Stephen Hawking defendeu as leis da ciência frente à teoria criacionista, de que os seres humanos são “senhores da criação”, ressaltando que somos “produto das flutuações quânticas do Universo”. As declarações foram feitas em uma conferência dada pelo cientista britânico durante a segunda jornada do Festival Starmus, em Tenerife, na Espanha, quando subiu ao palco do centro de congressos Magma, ovacionado por mais de 600 pessoas que foram ao local para escutá-lo.
Ao dar sua opinião sobre as teorias que, historicamente, explicam a origem da existência, Hawking disse que aquelas que afirmam que o universo “já existia” foram inventadas para evitar “perguntas incômodas” sobre a criação, destacando o fato de que a relatividade clássica nunca poderia descobrir como o universo foi gerado, o que deixava a igreja contente. Ele lembrou também que o Vaticano afirmava que “não havia o que indagar” sobre o início do universo e criticou os cosmólogos modernos que adotam uma abordagem “vaga” para explicar suas origens.
“Antes de entendermos a ciência, o lógico era acreditar que Deus criou o Universo, mas, agora, a ciência oferece uma explicação mais convincente (...) Não há nenhum Deus. Sou ateu. A religião crê em milagres, mas esses não são compatíveis com a ciência”. A respeito disso, o cientista também se manifestou, confiante de que o homem, cedo ou tarde, vai entender a origem e a estrutura do universo: “Na verdade, agora mesmo, já estamos próximos de alcançar esse objetivo. Na minha opinião, não há nenhum aspecto da realidade fora do alcance da mente humana”.
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