sexta-feira, 27 de maio de 2011

CARLOS EDUARDO NOVAES!!! Jornal do Brasil!

C.E. Novaes!
Confeço qui to morrendo de enveja da fessora Heloisa Ramos que escrevinhou um livro cheio de erros de Português e vendeu 485 mil ezemplares para o Minestério da Educassão. Eu dou um duro danado para não tropesssar na Gramática e nunca tive nenhum dos meus 42 livros comprados pelo Pograma Naçional do Livro Didáctico. Vai ver que é por isso: escrevo para quem sabe Portugues!
A fessora se ex-plica dizendo que previlegiou a linguagem horal sobre a escrevida. Só qui no meu modexto entender a linguajem horal é para sair pela boca e não para ser botada no papel. A palavra impreça deve obedecer o que manda a Gramática. Ou então a nossa língua vai virar um vale-tudo sem normas nem regras e agente nem precisamos ir a escola para aprender Português.
A fessora dice também que escreveu desse jeito para subestituir a nossão de ?certo e errado? pela de ?adequado e inadequado?. Vai ver que quis livrar a cara do Lula que agora vive dando palestas e fala muita coisa inadequada. Só que a Gramatica eziste para encinar agente como falar e escrever corretamente no idioma portugues. A Gramática é uma espéce de Constituissão do edioma pátrio e para ela não existe essa coisa de adequado e inadequado. Ou você segue direitinho a Constituição ou você está fora da lei - como se diz? - magna.
Diante do pobrema um acessor do Minestério declarou que ?o ministro Fernando Adade não faz análise dos livros didáticos?. E quem pediu a ele pra fazer? Ele é um homem muito ocupado, mas deve ter alguém que fassa por ele e esse alguém com certesa só conhece a linguajem horal. O asceçor afirmou ainda que o Minestério não é dono da Verdade e o ministro seria um tirano se disseçe o que está certo e o que está errado. Que arjumento absurdo! Ele não tem que dizer nada. Tem é que ficar caladinho por causa que quem dis o que está certo é a Gramática. Até segunda ordem a Gramática é que é a dona da verdade e o Minestério que é da Educassão deve ser o primeiro a respeitar.

EU ACUSO!!!



EU ACUSO
(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)
Professor Kássio Gomes, assassinado após seu aluno ter tirado nota baixa.
Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova sub-sequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que. . . estudar!).
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada.
A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”.
Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”.
Deixe o aluno “construir seu conhecimento. ”
Não vamos avaliar o aluno.
Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando. . .
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’."
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso. . .
Com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso antidisciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente. . .
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
Um desses jovens revoltado com suas notas baixas cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor.
Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia a ser apresentada pelo Ministério Público.
A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
Polícia efetuando a prisão deste delinquente, prepotente e mimado vagabundo que não estudou e ainda se achou no direito de matar o professor.
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;

EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições,
freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estarem;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como NÃO ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não podem aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.

A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima.

Familiares chorando a morte do professor brutalmente assassinado
Uma eterna vítima.
O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida.
Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo. ”
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós.
Que a sua morte não seja em vão.
É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.
Igor Pantuzza Wildmann
Advogado
Doutor em Direito.
Professor universitário

sábado, 21 de maio de 2011

AUTO DA LUSITÂNIA!

Todo Mundo e Ninguém, Gil Vicente

TODO MUNDO E NINGUÉM, AUTO DA LUSITANA, GIL VICENTE


Ninguém: Qual o seu nome, cavalheiro?

Todo-Mundo: Eu me chamo Todo-Mundo e todo meu tempo busco dinheiro, e sempre nisso me fundo.

Ninguém: Eu me chamo Ninguém e busco a Consciência.

Belzebu: Eis uma boa experiência: Dinato, escreve isto bem.

Dinato: Que escreverei, Companheiro?

Belzebu: Que Ninguém busca consciência e Todo-mundo dinheiro.

Ninguém: E agora que buscas lá?

Todo-Mundo: Busco honra muito grande

Ninguém: Eu,
virtude, que Deus ordene que a encontre já.

Belzebu: Outra adição: escreve logo aí, que honra Todo-Mundo busca e Ninguém busca virtude.

Ninguém: Buscas outro bem maior que esse?

Todo-Mundo: Busco mais quem me louvasse tudo quanto fizesse

Ninguém: E eu quem me repreendesse em cada coisa que errasse.

Belzebu: Escreve mais

Dinato: Que tens sabido?

Belzebu: Que Todo-Mundo quer em extremo grau ser louvado, e ninguém ser repreendido.

Ninguém: Buscas mais, amigo meu?

Todo-Mundo: Busco a vida e quem ma dê.

Ninguém: A vida nem sei que é, e a
morte conheço eu.

Belzebu: Escreve lá outra sorte

Dinato: Que sorte?

Belzebu: Todo-Mundo busca a vida e Ninguém conhece a morte.

Todo-Mundo: E mais queria o
Paraíso sem a ninguém estorvar.

Ninguém: E eu por ter a pagar quanto devo para isso.

Belzebu: Escreva com muito aviso

Dinato: Que escreverei?

Belzebu: Escreve que Todo-Mundo quer
Paraíso e Ninguém paga o que deve.

Todo-Mundo: Folgo muito em enganar e mentir nasceu comigo.

Ninguém: Eu sempre
verdade digo sem nunca me desviar.

Belzebu: Ora escreve lá compadre, não sejas tu preguiçoso

Dinato: Que?

Belzebu: Que Todo-Mundo é mentiroso e Ninguém diz a verdade.

Goma Guar!

O que é a goma guar?

A goma guar é um tipo de fibra alimentar solúvel, extraída do endosperma (parte da semente) do vegetal de espécie Cyamoposis tetragonolobus, usado na alimentação humana e do gado desde tempos antigos, especialmente na Índia e no Paquistão. Desde 1950, as sementes da planta de onde se extrai o guar têm sido processadas em goma guar e usadas como aditivo alimentar, como espessante ou como fibra alimentar.

A goma guar é um polissacarídeo que, em contato com água, forma um gel altamente viscoso e é por isso que é usada pela indústria alimentícia como espessante, geleificante, emulsificante e estabilizante. Mas, justamente por causa de sua alta viscosidade, a goma guar tem sua adição a alguns produtos alimentícios dificultada. A solução para o problema, encontrada pela indústria de alimentos, é a hidrólise parcial, um processo que quebra as moléculas da goma guar, transformando-a em um oligossacarídeo, a goma guar parcialmente hidrolisada (GGPH). O produto final é menos viscoso e também é solúvel em água. Por que em outros países sustituiram a MALDITA GORDURA HIDROGENADA por esta ou outra Substância Natural e aqui, no Brasil, continua-se a adotar em, doces, sorvetes, bolos comidas salgadas em geral também, a tal Hidrogenada??? Tá bem mas...PERGUNTAR NÃO OFENDE!!!!!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Abraço!!!

VONTADE DE UM ABRAÇO


abraco vontade VONTADE DE UM ABRAÇODe repente deu vontade de um abraço
Uma vontade de entrelaço, de proximidade…
de amizade… sei lá…


Talvez um aconchego amigo e meigo,
que enfatize a vida e amenize as dores…
Que fale sobre os amores,
seja afetuoso e ao mesmo tempo forte.
Deu vontade, de poder ter saudade de um abraço.
Um abraço que eternize o tempo
e preencha todo espaço…
Mas que faça lembrar do carinho,
que surge, devagarinho,
da magia da união dos corpos,
das auras… sei lá.
Lembrar do calor das mãos,
acariciando as costas a dizer:
- Estou aqui!
Lembrar do enlaçar dos braços,
envolventes e seguros,
afirmando: – Estou com você!.
Lembrar da transfusão de forças,
ou até da suavidade do momento… sei lá…
Então,pensei em como chamar esse abraço:
abraço poesia, abraço força,abraço união,
abraço suavidade,abraço consolo e compreensão,
abraço segurança e justiça, abraço verdade,
abraço cumplicidade?
Mas o que importa é a magia deste abraço!
A fusão de energias, que harmoniza,
integra o todo e se traduz no cosmos,
no tempo e no espaço…
Só sei que agora deu vontade desse abraço.
Um abraço que desate os nós,
transformando-os em envolventes laços.
Que sirva de colo, afastando toda e qualquer angústia.
Que desperte a lágrima de alegria,
e acalme o coração…
Um abraço que traduza a amizade,
o amor e a emoção….
E para um abraço assim ,
Só consegui pensar em você!
Nessa sua energia,
nessa sua sensibilidade,
que sabe entender o por quê,
dessa minha vontade.
Pois então:
Dá logo este abraço!

INDIGNAÇÃO DOS SENSATOS!!!

17/05/2011
às 18:18 \ Direto ao Ponto

A indignação dos brasileiros sensatos detém a ofensiva dos professores de ignorância

“Por que, em educação, todo mundo acha que conhece os assuntos e pode falar com propriedade? “, irritou-se a professora Heloísa Ramos. “Esse assunto é complexo, é para especialistas”. Segundo a autora de “Por uma vida melhor”, um linguista tem o direito de ensinar que falar errado está certo sem que ninguém tente defender o idioma e os estudantes. Feito o preâmbulo, Heloísa baixou o decreto: “Eu não admito mais que alguém escreva que nosso livro ensina a falar errado ou que não se dedica a ensinar a norma culta”.
Tão infeliz quanto a já famosa  ”Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado”, abre-alas do desfile de absurdos patrocinado pelo Ministério da Educação, a frase foi pulverizada por quem trata o português com o carinho que lhe negam os demagogos da linguística. Três exemplos:
Merval Pereira, colunista de O Globo: “A pretexto de defender a fala popular como alternativa válida à norma culta do português, o Ministério da Educação está estimulando os alunos brasileiros a cultivarem seus erros, que terão efeito direto na sua vida na sociedade e nos resultados de exames, nacionais e internacionais, que avaliam a situação de aprendizado dos alunos, debilitando mais ainda a competitividade do país”.
Marcos Vilaça, presidente da Academia Brasileira de Letras: “Discordo completamente do entendimento que os professores que fizeram esse trabalho têm. Uma coisa é compreender a evolução da língua, que é um organismo vivo, a outra é validar erros grosseiros. É uma atitude de concessão demagógica. É como ensinar tabuada errada. Quatro vezes três é sempre 12, na periferia ou no palácio”.
Clóvis Rossi, colunista da Folha de S. Paulo: “Os autores do crime linguístico aprovado pelo MEC usam um argumento delinquencial para dar licença para o assassinato da língua: dizem que quem usa ‘os livro’ precisa ficar atento porque ‘corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico’. Absurdo total. Não se trata de preconceito linguístico. Trata-se, pura e simplesmente, de respeitar normas que custaram anos de evolução para que as pessoas pudessem se comunicar de uma maneira que umas entendam perfeitamente as outras (…) Que os professores prefiram a preguiça ao ensino, já é péssimo. Que o MEC os premie, é crime”.
Suponha-se que um ex-aluno de Heloísa Ramos resolva dispensar a norma culta na defesa oral de uma tese de doutorado. Suponha-se que faça parte da banca examinadora algum sacerdote da seita que acredita que na linguagem popular, como nos piores bordéis, tudo é permitido ─ as regras só valem para a linguagem escrita. Suponha-se que o expositor decida começar a apresentação saudando os integrante da mesa e os professor presente.  Como reagiria o linguista do povo? Com aplausos e gritos de “bravo!”? Ou com um pedido antecipado de desculpas ao candidato a doutor condenado à reprovação?
Indiferente a exemplos do gênero, surdo ao coro dos sensatos, o MEC comunicou que não pretende recolher os exemplares distribuídos a 485 mil estudantes, jovens e adultos, pelo Programa Nacional do Livro Didático. A escolha das obras é feita por professores universitários, esclareceu um dos porta-vozes do subitamente silencioso Fernando Haddad. “Por uma vida melhor”, por exemplo, teve o aval de um grupo de docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É preciso respeitar o endosso da junta de acadêmicos.
O MEC vai acabar mudando de ideia por força de ações judiciais, previne a procuradora Janice Ascari, do Ministério Público Federal. Aturdida com o que leu, Janice mandou um recado em bom português aos editores e autores: “Vocês estão cometendo um crime contra os jovens, prestando um desserviço à educação e desperdiçando dinheiro público com material que emburrece em vez de instruir”. Os livro pode ser emprestado a quem os autor quiser. Mas os brasileiros que mantêm o juízo e cada plural em seu lugar não vão admitir o triunfo dos professores de ignorância.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Novo Livro Didático Polêmico ou Conveniente?

sexta-feira, 13 de maio de 2011
O LIVRO QUE O MEC APROVOU :ESCREVER ERRADO É POR UMA VIDA MELHOR ?
 Estava aqui no meu cantinho assistindo ao JN e dei com essa reportagem sobre  o livro que o MEC aprovou para o ensino da língua portuguesa, cheinho de afagos para com um português que deixa na camada inferior o filho do pobre que já está vivendo no inferno da desigualdade. Deixa sim, e eu provo! Mande o seu filho que vai estudar num livro desse ir concorrer no vestibular com os filhos da classe média , e bem na hora da concordância o seu filho lindo , de tanto ler e escrever o plural abreviado ,vai marcar tudo errado. Dança e dança feio no vestibular. Onde ele vai continuar? Na vida operária, meu amigo. Até aí tudo bem, por que operário é cabra macho, tem coragem de trabalhar...Mas  e se o seu filho sonha com o curso universitário? Sabe o que vai acontecer? Onde ele vai continuar? No porão dos que não sabem nada sobre o que é pertinente, atrelado, intrínseco, pífio, aquém, quiçá, e o satanás a quatro. Palavras bastante usadas na universidade, e por incrível que pareça: jamais usadas nas salas de aula do ensino médio das escolas públicas( eu heim...Parece que o lance é mesmo deixar a galera  do  feijão com   ovo do lado de fora!)...E sabe por quê? por que a universidade está assim ó ,de cabra preparado para fazer um número de pessoas separadas por suas capacidades , e não se enganem, a língua é a primeira porta que se abre a favor da credibilidade  do  homem atualizado, moderno, concorrente. A língua,  bem trabalhada , vem por séculos e séculos permitindo que o poder se repita, se firme e vire herança entre os bons de língua. A língua tem feito os melhores advogados, os mais renomados médicos, os mais reconhecidos administradores.
Você vai deixar o seu filho sem chegar lá? Pelo amor de Deus !Movimente os  seus neurônios,  por que se o produto da pobreza é duro, a chapa do conhecimento é quente. Só e, somente só, a educação vai tirar o seu filho do porão !
Eu "quero "que o meu filho receba um livrinho desse... Para o MEC ter o prazer de receber de volta. Se eu não mandá-lo de volta, bem para o colinho do Ministério da Educação, eu troco o meu nome para Maria Vai com os Bestas!
Querem fazer do português a língua oficial do Lula? Pois que façam nos quintos dos infernos ,nas provas dos meus filhos,não!
Uma coisa é você entender de regionalismo e das variações linguísticas, respeitar o falante como membro  do fato social da sua comunidade e que pode sim, falar do seu jeitinho. Outra coisa é você incentivar as pessoas simples a se acostumar com as rasteiras das  guerras  dos grandes. É você quem paga pelo livro do seu filho, exija um livro de boa qualidade.
“os livro ilustrado mais interessante estão emprestado" ...Estão na casa do Lula, né? Por que arrumar doutorado sem ir para a universidade só acontece por lá!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Terapeutica Musical!!!

CAMELOS TAMBÉM CHORAM    

Affonso Romano de Sant’Anna

Eu tinha lido que, lá na Índia, elefantes olhando o crepúsculo, às vezes, choram. 
Mas agora está aí esse filme “Camelos também choram”. 
A gente sabe que porcos e cabritos quando estão sendo mortos soltam gemidos e berros dilacerantes. 
Mas quem mata galinha no interior nunca relatou ter visto lágrimas nos olhos delas. 
Contudo,  esse filme feito sobre uma comunidade de pastores de ovelhas e camelos, lá na Mongólia, mostra que os camelos choram, mas choram não diante da morte, mas em certa circunstância que faria chorar qualquer ser humano. E na plateia, eu vi, os não camelos também choravam.

Para nós, tão afastados da natureza, olhando a dureza do asfalto e a indiferença dos muros e vitrinas; para nós que perdemos o diálogo com plantas e animais, e, por consequência, conosco mesmos, testemunhar com aquela bela família de mongóis o nascimento de um filhote de camelo e sua relação com a mãe é uma forma de reencontrar a nossa própria e destroçada humanidade.

É isto: eles vivem num deserto. Terra árida, pedregosa.  Eles, dentro daquelas casas redondas de lona e madeira, que podem ser montadas e desmontadas.  Lá fora um vento permanente ou o assombro do silêncio e da escuridão.  
E as ovelhas e carneiros ali em torno, pontuando a paisagem e sendo a fonte de vida dos humanos.

Sucede, então, que a rotina é quebrada com o parto difícil de um camelinho.  Por isto, a mãe camela o rejeita. 
O filho ali, branquinho, mal se sustentando sobre as pernas, querendo mamar e ela fugindo, dando patadas e indo acariciar outro filhote, enquanto o rejeitado geme e segue inutilmente a mãe na seca paisagem.

A família mongol e vizinhos tentam forçar a mãe camela a alimentar o filho. Em vão. Só há uma solução, diz alguém da família, mandar chamar o músico. Ao ouvir isto estremeci como se me preparasse para testemunhar um milagre. 
E o milagre começou musicalmente a acontecer.Dois meninos montam agilmente seus camelos e vão a uma vila próxima chamar o músico. É uma vila pobre, mas já com coisas da modernidade, motos, televisão, e, na escola de música, dentro daquele deserto, jovens tocam instrumentos e dançam, como se a arte brotasse lindamente das pedras.

O professor de música, como se fosse um médico de aldeia chamado para uma emergência, viaja com seu instrumento de arco e cordas para tentar resolver a questão da rejeição materna. Chega. E ali no descampado, primeiro coloca o instrumento com uma bela fita azul sobre o dorso da mãe camela. A família mongol assiste à cena. 
Um vento suave começa a tanger as cordas do instrumento.  A natureza por si mesma harpeja sua harmônica sabedoria. 

A camela percebe. 
Todos os camelos percebem uma música reordenando suavemente os sentidos. Erguem a cabeça, aguçam os ouvidos, e esperam.

A seguir, o músico retoma seu instrumento e começa a tocá-lo, enquanto a dona da camela afaga o animal e canta. 
E enquanto cordas e voz soam, a mãe camela começa a acolher o filhote, empurrando-o docemente para suas tetas. 
E o filhote antes rejeitado e infeliz, vem e mama, mama, mama desesperadamente feliz.E enquanto ele mama e a música continua, a câmara mostra em primeiro plano que lágrimas desbordam umas após outras dos olhos da mãe camela, dando sinais de que a natureza se reencontrou a si mesma, a rejeição foi superada, o afeto reuniu num  todo amoroso os apartados elementos. 

Nós, humanos, na plateia, olhamos aquilo estarrecidos. Maravilhados. Os mongóis na cena constatam apenas mais um exercício de sua milenar sabedoria. E nós que perdemos o contato com o micro e o macrocosmos ficamos bestificados com nossa ignorância de coisas tão simples e essenciais.

Bem que os antigos falavam da terapêutica musical. Casos de instrumentos que abrandavam a fúria, curavam a surdez, a hipocondria e saravam até a mania de perseguição. Bem que o pensamento místico hindu dizia que a vida se consubstancia no universo com o primeiro som audível - um ré bemol - e que a palavra só surgiria mais tarde. Bem que os pitagóricos, na Grécia, sustentavam que o universo era uma partitura musical, que o intervalo musical entre a Terra e a Lua era de um tom  e que o cosmos era regido pela harmonia das esferas.

Os primitivos na Mongólia sabem disto. Os camelos também. Mas nós, os pós-modernos cultivamos a rejeição, a ruptura e o ruído. Haja professor de música para consertar isto.

domingo, 15 de maio de 2011

Xerife, bota ordem em PRESÍDIO no Arizona...Trabalho Duro e Cuecas Rosa

Presídio modelo




image0011 - image0011 Joe Arpaio é o xerife do Condado de Maricopa no Arizona já há bastante tempo e continua sendo re-eleito a cada nova eleição. Ele criou a “cadeia-acampamento”, que são várias tendas de lona, cercadas por arame farpado e vigiado por guardas como numa prisão normal. Baixou os custos da refeição para 40 centavos de dólar que os detentos, inclusive, tem de pagar. Proibiu fumar, não permite a circulação de revistas pornográficas dentro da prisão e nem permite que os detentos pratiquem halterofilismo. Começou a montar equipes de detentos que, acorrentados uns aos outros, (chain gangs), são levados à cidade para prestarem serviços para a comunidade e trabalhar nos projetos do condado.

Para não ser processado por discriminação racial, começou a montar equipes de detentas também, nos mesmos moldes das equipes de detentos. Cortou a TV a cabo dos detentos, mas quando soube que TV a cabo nas prisões era uma determinação judicial, religou, mas só entra o canal do Tempo e da Disney. Quando perguntado por que o canal do tempo, respondeu que era para os detentos saberem que temperatura vão enfrentar durante o dia quando estiverem prestando serviço na comunidade, trabalhando nas estradas, construções, etc.

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Em 1994, cortou o café, alegando que além do baixo valor nutritivo, estava protegendo os próprios detentos e os guardas que já haviam sido atacados com café quente por outros detentos, sem falar na economia aos cofres públicos de quase US$ 100, 000.00/ano. Quando os detentos reclamaram, ele respondeu: Isto aqui não é hotel 5 estrelas e se vocês não gostam, comportem-se como homens e não voltem mais.
Distribuiu uma série de vídeos religiosos aos prisioneiros e não permite quaisquer outros tipos de vídeo na prisão. Perguntado se não teria alguns vídeos com o programa do partido democrata para distribuir aos detentos, respondeu que nem se tivesse, pois provavelmente essa era a causa da maioria dos presos ali estarem.
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Com a temperatura batendo recordes a cada semana, uma agencia de noticias publicou: Com a temperatura atingindo 47ºC, em Phoenix no Arizona, mais de 2000 detentos na prisão acampamento de Maricopa tiveram permissão de tirar o uniforme da prisão e ficar só de shorts, (cor de rosa), que os detentos recebem do governo.
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Na última quarta feira, centenas de detentos estavam recolhidos às barracas, aonde a temperatura chegou a atingir a marca de 60°C. Muitos com toalhas cor de rosa enroladas no pescoço estavam completamente encharcados de suor. Parece que a gente está dentro de um forno, disse James Zanzot que cumpriu pena nessas tendas por um ano.
Joe Arpaio, o xerife durão que inventou a prisão-acampamento, faz com que os detentos usem uniformes cor-de-rosa e não faz questão alguma de parecer simpático. Diz ele aos detentos: Nossos soldados estão no Iraque onde a temperatura atinge 50°C, vivem em tendas iguais a vocês, e ainda tem de usar fardamento,botinas, carregar todo o equipamento de soldado e, além de tudo, não cometeram crime algum como vocês, portanto calem a boca e parem de reclamar”.
Se houvessem mais prisões como essa, talvez o número de criminosos e reincidentes diminuísse consideravelmente. Criminosos têm de ser punidos pelos crimes que cometeram e não seremtratados a pão-de-ló, tendo do bom e melhor, até serem soltos pra voltar acometer os mesmos crimes e voltar para a vida na prisão, cheia de regalias e reivindicações. Muitos cidadãos honestos, cumpridores da lei, e pagadores de impostos não tem, por vezes, as mesmas regalias que esses bandidos tem na prisão.
(*) Artigo extraído e traduzido de um documentário da televisão Americana. Os fatos acima são verídicos e a prisão-acampamento está lá em Maricopa - Arizona, caso você decida comprovar os fatos.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Literatura é para quem gosta e...entende!

Literatura

O pernambucano Gilberto Freyre representa um marco na história do Brasil devido ao seu livro Casa-Grande & Senzala que demonstra a importância dos escravos para a formação do país e que brancos e negros são absolutamente iguais.
Na Bahia nasceu um dos primeiros escritores de destaque no país, trata-se de Gregório de Matos, integrante da escola barroca. No Romantismo destacaram-se na primeira geração Gonçalves Dias (MA), na segunda José de Alencar (CE) e na terceira Castro Alves (BA) e Sousândrade (MA). Na chamada Geração de 30, um resgate do romantismo, surgiram Rachel de Queiroz (CE), Graciliano Ramos (AL), José Lins do Rêgo (PB) e Jorge Amado (BA).
O maranhense Aluísio Azevedo foi um dos principais autores do Realismo/Naturalismo. Augusto dos Anjos (PB) e Graça Aranha (MA) foram precursores do Modernismo, escola que posteriormente revelou João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira (PE), além de Jorge de Lima (AL). Os piauienses H Dobal, Assis Brasil, O G Rego e Torquato Neto.
O paraibano Ariano Suassuna criou na década de 70 o movimento armorial, uma iniciativa de reunir elementos da cultura nordestina em prol da formação de uma arte erudita genuinamente brasileira. Dessa iniciativa surgiram obras como O Auto da Compadecida e O santo e a porca, ambos de Suassuna.
No Ceará, Patativa do Assaré surpreendeu por seus versos complexos que seguiam formas metrificadas semelhantes aos versos de Camões. A literatura de cordel é bastante difundida na região, sendo o pernambucano Leandro Gomes de Barros um dos maiores autores do gênero.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Desabafo de uma mulher Moderna!!!



São 6 horas da manhã.
O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede...
Estou tão cansada... não queria ter que trabalhar hoje... Queria ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando, até...
Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles.
Se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas.. .
Se tivesse aquário? Olhando os peixinhos nadarem... Se eu tivesse tempo... gostaria de fazer alongamento. .. brigadeiro.. .
Tudo menos sair da cama e ter que engatar uma primeira e colocar o cérebro pra funcionar.

Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a infeliz matriz das feministas que teve a estúpida idéia de reivindicar direitos de mulher...
Queria saber PORQUE ela fez isso conosco, que nascemos depois dela...
Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós...
Elas passavam o dia a bordar, trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando as crianças, freqüentando saraus, tomando juntas um chá, fazendo compras para casa, para eles e para ELAS!!!
ENFIM, a vida era um grande curso de artesanato, lazer, medicina alternativa, poucas obrigações e culinária.

Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã nem tão pouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre:
" VAMOS CONQUISTAR O NOSSO ESPAÇO"!!!
Que espaço, minha filha???
Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo aos seus pés.
Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, prá tudo!!!

Que raio de direitos requerer?
Agora eles estão aí, são homens todos confusos, que não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade. Competindo e fugindo de nós como o diabo foge da cruz...
Essa brincadeira de vocês acabou nos enchendo de deveres, isso sim.
E nos lançando no calabouço das OBRIGAÇÕES, DEVERES, TERCEIRA JORNADA???

Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei, e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard do vôlei.

PORQUE?????? ????????? ????????? ??

Me digam PORQUE um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o macharedo?
Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo!!!

Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, e que sapatos combinar, que acessórios usar... tão cansada de ter que disfarçar meu humor, minhas cólicas, e...

De sair sempre correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas que nem são meus!!!

E como se não bastasse, ser fiscalizada e cobrada (até por mim mesma) de estar sempre em forma. Cheirosa, sem celulites, sem estrias, depilada, sorridente, com as unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, e especializações ufaaaa!!!

E as compras de mercado, a alimentação de TODOS, a arrumação da casa, a faxina (ou faxineira), a ... Viramos super mulheres e continuamos a ganhar no mercado de trabalho bem menos do que eles...
Não era muito melhor ter ficado fazendo artesanato na cadeira de balanço???

CHEGAAAAAAA! !!...

Eu quero alguém que pague as minhas contas.
Que abra a porta para eu passar.
Que puxe a cadeira para eu sentar.
Que me mande flores com cartões cheios de poesia. Que faça serenata na minha janela...

Ai, meu Pai!!! Já são 6:30h, estou atrasada...
Tenho que levantarrrrrr, hoje é dia de rodízio???
De por o lixo lá fora!!!...
E tem mais...
Sabe mesmo que eu quero???
Quero alguém que chegue do trabalho, sente no meu sofá, coloque os pés pra cima e diga:
- "Meu bem, me traz uma geladinha, por favor?"...
Vocês pensam que eu tô ironizando?
Estou falando sério!!!
Estou abdicando do meu posto de mulher moderna...
Troco pelo de posto da "AMÉLIA" !!!

AUTORA: Uma mulher comum cansada da Vida!!!

domingo, 1 de maio de 2011

SITUAÇÃO EM 2010 QUE SE ESTENDE ATÉ HOJE


Pedro Dantas, RIO - O Estadao de S.Paulo
O estupro e morte da menina R.S.S., de 9 anos, no feriado, chamou a atenção das autoridades para a situação de crianças e adolescentes que vivem nas ruas e prédios abandonados da Lapa, no centro do Rio. Como pedintes ou punguistas, eles são um contraponto à revitalização da região e ainda expõem a fragilidade do policiamento.
O Estado esteve no bairro uma semana antes do carnaval e flagrou a ação dos menores nas ruas. Por volta da 1 hora, a poucos metros dos Arcos da Lapa, um grupo de crianças entre 6 e 14 anos, incluindo várias meninas, cheirava cola e dançava. Ao perceberem três turistas do outro lado da rua, atravessaram, os cercaram e iniciaram uma dança. O rapaz e as duas moças acharam graça. O menor deles tentou colocar a mão no bolso do rapaz que, atento, evitou o bote. Uma turista perdeu o maço de cigarros.
"As crianças habitam dois prédios invadidos e as diversas cabeças de porco (cortiços) da região. Alguns chegam todos os dias da Baixada Fluminense para pedir dinheiro. Já pedimos providências, mas a ação mais enérgica das autoridades chega apenas após o delito cometido", lamenta o presidente da Associação de Moradores e Amigos da Lapa (AMA-Lapa), Jurandir Albuquerque.
R. era mais uma das 40 crianças que ocupam junto com cerca de 60 adultos o antigo prédio número 48, na Rua do Riachuelo. De acordo com familiares, a ocupação de cunho político do antigo prédio do Instituto Nacional da Seguridade Social transformou-se há muito tempo em um abrigo para o consumo de crack. "Naquele prédio você encontra de tudo. O Conselho Tutelar deveria agir porque muitas crianças moram ali", disse a tia de R., Rosana da Conceição, de 37 anos.
Na noite de sábado de carnaval, R. pedia dinheiro junto com o irmão, de 5 anos, e uma amiga, de 6. Os dois viram quando um homem ofereceu um arco para a menina e a levou no colo. No dia seguinte, o corpo foi achado no Aterro do Flamengo.
"Foi uma tragédia anunciada. As crianças ficam muito expostas. Ninguém as protege. Quando levadas para os abrigos da prefeitura, elas entram por uma porta e saem por outra", diz o presidente da AMA-Lapa.
Na sexta-feira, a ação das crianças na rua acontecia a poucos metros de um ônibus da PM estacionado. Lá, um policial sozinho tomava conta de quatro flanelinhas detidos dentro do veículo. Eles reclamavam que legalmente não poderiam permanecer presos ali. O policial alegou que a viatura que levaria o grupo ao distrito estava atrasada. A poucos metros, dois colegas dele reclamavam. "Não tem policiamento suficiente. É muita gente para tomar conta e poucos policiais mal posicionados", desabafou um soldado.
A ação de punguistas na Lapa responde por 30% das ocorrências envolvendo turistas estrangeiros nos fins de semana.
Segundo o delegado titular da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), Fernando Vila Pouca, a Lapa não é uma região de risco. Ele afirma que a Praça Paris, na Glória, e o Aterro do Flamengo são pontos críticos no entorno. Moradores de Araruama, na região dos Lagos, Sandra Delamar da Costa, de 44 anos, e o filho Victor Delamar Magalhães, de 22, foram vítimas de um menor e um homem armado quando saíam, a pé, de um show no Aterro.
"O turista não deve percorrer grandes distâncias sozinho. Se tiver necessidade de deslocamento, o melhor é estar em grupo. Caso contrário, o visitante fica mais suscetível às abordagens de menores de rua e usuários de crack", alertou o delegado. Neste carnaval, a polícia registrou redução de 26% no número de assaltos a turistas no Rio, na comparação com o mesmo período de 2009.